segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Não nasci assim.

Não estou escrevendo, é fato... atribulações, viagens, festejos... nada diferente do que vivemos neste mês tão atípico que é Janeiro. Não me esquivei de cultivar novos hábitos juntamente com a convicção de que é preciso mudar radicalmente de postura. 

A leitura me acompanha, adoro! Inteligência emocional, comportamento, dentre outros temas. Um fascínio pelo comportamento e mente que se aprofundou depois da depressão. Minha cura passou por entendê-la e a informação foi aliada aos tratamentos médicos, terapêuticos, além da fé que me acompanha.

Muitos passos ainda preciso dar em direção à descoberta de mim mesma visando ser uma pessoa melhor. Considero-a fundamental, ainda que ela não se mostre acertada. Preciso continuar nesta incessante procura.

Estimulada pelas primeiras vitórias na perda de peso sigo a procura do Eu, entre erros e acertos, uma certeza: passei pelos últimos anos acumulando tristeza à minha silhueta, visto que comer se tornou uma maneira de “engolir” a angústia e “afogar” meus medos. Felizmente, “não nasci assim” foi o que li recentemente num testemunho de vida.

Assim como escreveu Hermógenes, em seu livro “Mergulho na paz”

“A dor esta aí. Não adianta fugir.
Prazeres grosseiros e baratos, venais e efêmeros, são usados como analgésicos.
Analgésico é fuga.
Os analgésicos viciam, condicionam e iludem.”

Minha relação com a comida era meu analgésico preferido. Qual será o seu?

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